quinta-feira, 1 de agosto de 2013

1° Capítulo - Prólogo.


Leia aqui no Anime.

13 de Novembro de 2009. Stratford (Ontário) – Canadá

– Chlöe, querida, porquê você não aproveita para sair com  Alicia hoje? Está uma noite tão agradável, vá se divertir. – Disse o homem engravatado, enquanto se sentava na poltrona branca do quarto.  
– Hm. – A garota parou para pensar. – Acho que prefiro ficar lendo papai, além do mais, chegamos ontem e estou cansada.  
– Caramba Chlöe, vá se divertir, largue um pouco desses livros e vá dar atenção para o mundo lá fora, de atenção para a mídia, coloque o nome da nossa família no topo das revistas, chame a atenção, faça igual Alicia, querida.  
– Mas papai, eu não sou como Alicia. Eu á amo, mas nem tudo o que ela faz é correto. Não quero isso pra mim. – A garota fechou o livro de romance que lia pela quinta vez e tentou prestar atenção no que seu pai dizia.  
– Mas o que ela fez de errado? Se divertir é errado? Chlöe, dessa vez você não terá desculpas, se arrume e eu as levarei para a festa. – Disse o Sr. John e saiu batendo a porta.  
Vasculhou o quarto até encontrar sua mala, não seria tão chato ir a uma festa com Alicia, seria? Deixou seus pensamentos de lado e caminhou até sua mala, separou um vestido não muito curto e um casaco amarelo. Sorriu ao ver sua roupa já escolhida e caminhou até o banheiro. O banho não foi muito demorado e logo ela estava pronta. Se sentiu bem assim, os cabelos estavam presos em um rabo-de-cavalo e os pés estavam confortáveis em uma rasteirinha preta.
– Alicia? Posso entrar? – A garota perguntou batendo na porta do quarto de sua prima. 
– Que pergunta besta Chlöe, você sabe que sim. – Disse Alicia abraçando a prima assim que ela entrou. 
– Obrigada. Eu já estou pronta. – Afirmou olhando para o seu corpo. 
– Seu pai me avisou que você iria, fiquei feliz. – Ela parou para analisar Chlöe. – Hm, você não quer... hm... um vestido meu emprestado ou talvez um salto Chlöe? Eles ficariam tão lindos em você.  
– Está tudo bem Alicia. – Ela garantiu. – Eu não sei andar de saltos e além do mais, estou me sentindo ótima assim. 
– Tudo bem então. – Alicia sorriu e saiu dando de ombros, para terminar de se arrumar.
...
Alicia cantarolava alto alguma musica que tocava no rádio, Chlöe olhava os borrões que passavam como vultos pela janela, estava nervosa, não era acostumada a ir em festas e muito menos as festas que Alicia frequentava. O carro parou em frente a uma mansão azul e rapidamente elas sairão para fora do carro. 
– Divirtam-se meninas. – Disse John. Chlöe analisou o pai arrancar com o carro e sentiu vontade de gritar para que ele voltasse. Aquilo não era pra ela, aquele não era o mundo dela. 
– Vem! Você vai adorar conhecer a galera. – Alicia disse enquanto arrastava Chlöe para dentro da mansão. 
– Alicia! – Chlöe á chamou. Alicia olhou para sua prima e se aproximou novamente. – Eu acho que vou ligar para o papai e dizer que eu quero ir embora. Olha pra essas garotas, olha pra você. Eu não me pareço nem um pouco com vocês, esse mundo não é meu Alicia. Quero voltar para os meus livros. – Ela sorriu. 
– Mas você chegou ontem em Stratford, Chlöe. Nem se divertiu ainda, nós só temos uma semana para isso. Você não precisa da opinião deles, você se sente bem assim, não é mesmo? – A garota assentiu com um sorriso. –  Então fique, por favor, por mim. – Disse Alicia fazendo biquinho. A garota sorriu e abraçou forte sua prima.
...
Alicia se divertia com seus amigos na piscina e Chlöe ria da garota. Estava sentada em uma mureta próximo a uma casa de boneca enorme. Já havia bebido algumas doses de tequila, ria de tudo o que acontecia na festa, estava se divertindo, do jeito dela, mas estava.
– Jura mesmo que você esta em uma festa e vai continuar ai sentada rindo? – A menina deu um pulo se afastando do garoto que sentou ao seu lado. 
– Jura mesmo que isso é da sua conta? 
– Você sabe que não. – Ele riu. – Qual é o seu nome? 
– Chlöe... E o seu? – Ela perguntou desconfiada.  
– Justin. – Disse ele se levantando. – Você veio sozinha? 
– Não, vim com Alicia, somos primas. – Chlöe analisou o garoto que agora estava em pé, ele vestia uma calça jeans escura, uma blusa branca e uma jaqueta de couro marrom. Tinha o cabelo meio jogadinho para o lado e segurava um copo entre sua mão. Parou para pensar, que diabos um menino bonito estava fazendo conversando com ela?  
–  Você não parece ser de Stratford.  
– Não sou. – A garota se levantou e começou a caminhar até Alicia que estava saindo da piscina. 
– Ei, a onde você vai? – Perguntou Justin correndo em direção a garota. 
– Vou chamar a Alicia para irmos embora. Porque você esta me seguindo?  
– NÃO! Você não pode ir embora... Quer dizer, fica mais um pouco. – O menino passou a mão por sua nuca e voltou a olhar para os amigos que riam. – Droga! – Ele sussurrou para si mesmo. – Eu posso te mostrar uma coisa lá em cima? Você vai gostar. 
– Não, eu nem te conheço. 
– Mas você sabe meu nome, não é um bom sinal? – A garota revirou os olhos perdendo totalmente a paciência. – Você ainda se lembra do meu nome, né? – Ele perguntou confuso e ela negou. – É Justin, Justin Bieber, Chlöe. Por favor, vamos, prometo não demorar. – Chlöe parou para pensar. Que mal teria se ela fosse com Justin? Ele só iria lhe mostrar alguma coisa boba e depois desceriam novamente.  
– Tá bom, mas não podemos demorar muito. Quero ir embora logo. – O garoto assentiu e saiu andando em sua frente, antes que pudesse seguir o garoto pegou mais um copo que estava sobre uma mesa próxima ali e saiu seguindo os passos dele.  
– Tudo bem, logo descemos. – Justin segurou a mão da garota e á guiou até o quarto, fechou a porta e seguiu para a sacada puxando Chlöe novamente. 
– Nossa! Que vista linda. – Disse ela impressionada.  
– Eu disse que você iria gostar. – Ele sorriu. 
– Esse quarto é seu? 
– Não, é do meu melhor amigo. 
– Então é melhor descermos, eu já bebi mais do que devia e ... – Ela saiu andando em direção a porta mas Justin foi mais rápido, puxando seu braço para si, colando o corpo da garota ao seu. Sentiu o corpo da garota se arrepiar com seu toque e sorriu, roçou seu nariz contra o da garota e sentiu ela fechar os olhos e se esquivar. 
– Não faça isso comigo Chlöe. – Pediu ele novamente e colocou seu lábio junto ao da garota.
Justin segurou forte a cintura da menina e sem deixar nenhum espaço entre seus corpos aprofundou o beijo, sentiu ela responder da mesma forma e prosseguiu. A verdade era que Chlöe não lembrava como beijar era bom e sem perceber o que estava fazendo, cedeu aos desejos do menino. Justin á imprensou contra a porta e passou suas mãos pelas pernas nuas da garota, Chlöe sentia tudo tomando um rumo diferente do que ela queria mas não conseguia parar, algo nela á fazia prosseguir e não acabar com aquilo, talvez fosse a bebida. Justin sem hesitar tirou o casaco da garota e aproveitou a situação para tirar seu vestido, não podia negar ela tinha um corpo muito bonito. Tomou os lábios da garota novamente, dessa vez mais ofegante. Sentiu seu membro contrair e sentiu que não conseguiria segurar por muito tempo. Dois jovens, ela inocente, ele um salafrário, ela não sabia o que estava fazendo, ele sabia de todas as maneiras. Também sabia que logo que o dia amanhecesse, 2.000 dólares estariam em sua carteira.  
...
– Ei Chlöe, acorde. – Ele a cutucou novamente. – Vamos Chlöe, acorde. 
A garota resmungou algumas coisas antes de finalmente abrir os olhos, levou um susto. Aquele não era seu quarto, aquele não era seu pai e aquela cama não era sua. Esfregou os olhos diversas vezes até entender que aquilo não era um sonho ou até mesmo um pesadelo, olhou para Justin e se lembrou da noite passada. Sentiu suas bochechas coroarem e notou que estava apenas de roupas intimas, tratou de pegar suas roupas e entrar no banheiro que havia no quarto, se trocou rapidamente e se olhou no espelho, sentiu as lagrimas descerem por sua face e tratou de sair logo daquele banheiro. Justin estava parado próximo a porta impedindo que ela saísse. Olhou para os olhos da garota e um pingo de arrependimento brotou. 
– Eu... Eu, eu queria te pedir desculpas. – Observou a menina franzir a testa como se perguntasse algo. – Você não merecia o que eu fiz, mas eu precisava de dinheiro, me desculpe Chlöe.  
– Do que você esta falando seu idiota? Já sei que fui burra por ter subido com você, mas eu não estava em total consciência, você sabia disso. – Disse ela sentindo as lagrimas aumentarem conforme suas palavras. Justin sentiu seu sangue ferver e parou de escutar a garota assim que ela á chamou de "idiota". Quem ela pensava que era? 
– Foi tudo uma aposta querida Chlöe. Digamos que eu precisava de dinheiro e você foi a isca perfeita pra isso. Eu me arrependi sim, mas agora vejo que não tenho motivos para isso, já que você não passa de mais uma vagabunda. – Sentiu seu rosto arder com o tapa em que havia levado e começou a gargalhar. Chlöe o empurrou para o lado e saiu daquele quarto. Voltou para a casa dos tios de táxi e se sentiu aliviada por não ter ninguém acordado ainda, se trancou em seu quarto e não saiu de lá até o dia de ir embora.  

21 de Janeiro de 2009. – Rio de Janeiro, Brasil. 

– Chlöe, já vão servir o jantar, por favor dessa e jante conosco querida. – Disse Scarlett. 
– Não sinto fome mãe. – Disse ela voltando a ler o seu livro. 
– Sente o que então? Você só pode estar querendo se matar ou algo parecido filha, desde que você foi para aquela festa com Alicia, você não come, mal vai para a escola e só quer saber de dormir. O que aconteceu? Eu sou sua mãe Chlöe, estou preocupada. – Disse ela abraçando a filha.  
– Só não sinto fome. Quero dormir, está tão frio. – Disse ela se aninhando ainda mais nos braços de sua mãe. 
– Eu sei minha pequena. Então descanse, amanhã iremos ao médico ver os resultados dos seus exames diários. 
– De novo isso mãe? Eu estou bem. – A garota forçou um sorriso. 
– Isso é o que veremos amanhã. Boa noite filha. 
– Durma bem mamãe. 

Scarlett fechou a porta e apagou as luzes, tudo o que ela mais queria era que a  filha estivesse realmente bem. Chlöe se afundou em seu travesseiro novamente antes de iniciar o choro, havia se passado tanto tempo desde que ela voltara das férias no Canadá, mas as memorias estavam tão frescas em sua mente, á culpando e tirando seu sono, todas as noites.
...
– Querida? Levante, temos que ir ao médico. 
– Só mais cinco minutinhos mãe. 
– Nada disso mocinha, já estamos atrasadas. Anda, levante-se. 
...
– E então Dr. Simon? Chlöe está bem, não está? – Scarlett perguntou. Não aguentava mais ficar olhando para o velho Doutor tentando decifrar o que seus olhares diziam. Das outras vezes que vieram, ele não pareceu demorar tanto para lhe dizer que estava tudo bem. 
– Na verdade, está sim. – Começou a dizer e logo parou, se perguntando se realmente deveria dizer aquilo na presença da garota. – Mas teremos que fazer mais exames, já que Chlöe está grávida. – A garota arregalou os olhos não acreditando no que o Dr. havia acabado de dizer. 
– O que? Acho que entendi errado. – Scarlett disse e em seguida soltou uma risadinha como se estivesse escutado demais. 
– Chlöe esta grávida. – Simon disse mais calmo agora. 
– Isso é impossível, Chlöe você... – A mãe analisou a filha que agora chorava alto em sua cadeira. Não sabia o que dizer, não sabia como reagir. Olhou para o Dr. Simon e ele entendeu que ela gostaria de conversar á sós com a garota e se retirou da sala. – Chlöe... Eu... eu não sei o que dizer. Eu não esperava por isso, na verdade você nunca me contou nada. Eu não vou te julgar e nem atirar pedras em você antes de saber o que aconteceu, você poderia me contar? – Pediu procurando as palavras certas para não magoar ainda mais a garota. 
– Foi naquela maldita festa mãe. Eu não queria ir, eu estava quieta observando a festa quando um garoto se aproximou de mim e começamos a conversar, eu não vou mentir mãe, eu havia bebido algumas doses de tequila e então quando ele pediu para me mostrar uma coisa lá em cima, eu acabei aceitando, ele me mostrou uma vista linda. Mas quando eu disse que era melhor nós descermos ele me segurou pelo braço e me beijou, eu gostei do beijo dele mas não pensei que as coisas iriam tão longe mãe. Eu não estava totalmente lúcida e não lembro do resto mas no dia seguinte eu sabia que havia acontecido. Quando eu estava indo embora ele disse que tinha se arrependido e eu não entendi do que ele estava falando, foi então que ele me contou que foi tudo por uma aposta mãe. Eu não sei mais o que eu faço, eu não consigo mais comer, dormir, pensar, sem com que aquele maldito dia apareça na minha cabeça novamente. Me desculpa mãe? – Disse ela em meio aos soluços que saiam involutórios por sua boca. 
– Esta tudo bem Chlöe, eu vou cuidar de vocês. – Scarlett se juntou a menina com lágrimas nos olhos e á abraçou, aquela era a sua menininha, e ela não poderia á deixar, não agora. 
...

Ei gatinhas, espero que gostem! Comentem e me digam o que acharam, tem mais um capítulo ainda para ser postado hoje!!

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Comentários
3 Comentários

3 comentários:

  1. Nem li tudo ): só comentei para ajudar! Minha avó ta gritando para mim sair e blah, blah, blah.... Beijão!

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  2. To adorando suas fic são muito boas

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  3. Prefiro heart attack, vc podia fazer a segunda temporada

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