domingo, 24 de novembro de 2013

10° Capítulo - Explosion.


Hey, aconselho vocês a colocarem a musica "All Bad" para carregar, vocês saberão o momento certo para dar play. Enjoy!!

Pov Chlöe Swan. 
Chanel dirigia feito louco pelas ruas de Toronto; não trocamos mais nenhuma palavra depois que eu mandei ele ir se foder, ele alarmou esperanças demais achando que eu daria algum tipo de moral para ele. Mas no fundo, bem lá no fundo, um pouquinho mais no fundo, eu gostava dele, mesmo sendo a segunda vez que o via, ele tinha um olhar misterioso, e às vezes eu tinha a impressão de conhece-lo. 
No fundo, ele não era uma pessoa má como aparentava ser.  
– Você está mudando a rota, para onde estamos indo? – Perguntei. 
– Para um motel. – Ele respondeu sério. 
– O QUE? – Quase gritei e ele começou a rir. 
– Mulheres bravas são atraentes, isso vai melhorar ainda mais o clima! 
– ESCUTA AQUI...  
– Calma docinho, era apenas uma brincadeirinha. – Ele levantou as mãos, como se estivesse se rendendo, mas não parou de rir. 
– Você é um idiota! – Respondi brava. 
Ele não respondeu nada, apenas continuou com aquele sorrisinho malicioso nos lábios, maldito.  
– Nós estamos indo para um Cais.  
– Cais? Pensei que nós iriamos explodir um posto de gasolina, e não barcos. 
– Ainda é cedo docinho, primeiro o plano e depois a ação, ou vai me dizer que você prefere fazer tudo sem conhecer o território inimigo? 
– Gosto de fazer as coisas sem planejamentos. 
– Bom saber. – Ele estacionou o carro e me olhou, curioso. 
Abaixei a cabeça e evitei olhar em seus olhos novamente. Abri a porta do carro e logo senti o cheiro bom do mar que invadia minhas narinas. 
– Então é aqui que você sempre programa tudo? – Perguntei. 
– Na verdade, não, eu costumo fazer isso em outro lugar, mas agora que você também está nessa, é melhor fazermos isso aqui. 
– Se você diz... – Dei de ombros e segui seus passos. – E os outros? 
– Eles vão estar por aí, esperando nossas ordens. 
– Entendi! 
Caminhávamos rápido para não chamar tanta atenção, já que estávamos com máscaras um tanto quanto chamativas. O iate era enorme e o nome do proprietário havia sido retirado dali, ganhando um novo adesivo; aquilo, sem dúvidas, me deixou intrigada. Acomodei-me em uma das cadeiras que havia ali e esperei até que Chanel voltasse. 
Enquanto isso, não deixei de analisar o belo iate; tudo ali era luxuoso, mas não parecia ser do meu pai, era um pouco óbvio que o iate era de Chanel, com sua verdadeira identidade. Ele logo voltou com um laptop e alguns papéis e colocou tudo sobre a mesa e em seguida se sentou ao meu lado.  
– Já pedi pra eles me mandarem fotos de como é o posto, quem trabalha lá, onde estão as armas e as drogas. 
– Tudo bem, você acha que isso pode demorar? 
– Não muito. – Afirmou ele. – Normalmente não demora. 
– Certo, enquanto isso, me fala sobre você? – Perguntei. 
– Melhor não. – Disse ele, um pouco incomodado. 
– Às vezes, tenho a impressão de te conhecer, seus olhos... Eu não sei. – Afirmei, um pouco confusa. 
– Engraçado, tenho a mesma impressão sobre você! – Disse ele em um tom meio debochado. 
– Eu estou falando sério! 
– E quem foi que disse que eu estou brincando? 
– Mesmo com o alterador de voz, você não consegue perder o tom de deboche. 
– É mesmo? – Ele riu. 
Respirei fundo e tentei me controlar, ele estava começado a me irritar.  
Os outros membros já haviam coletado as informações que precisávamos, eram coisas simples e por isso não precisaram de muito tempo para descobrir.  
Fui dando algumas ideias para Chanel sobre o que poderíamos fazer para começar com todo plano; minha ideia era um pouco arriscada, mas Chanel não deixou de aprova-la e dizer que aquela seria a melhor coisa para se fazer no momento. 
– E o carro? – Perguntei. 
– Já está chegando. – Disse ele, um pouco nervoso. – Você se lembra do que precisa fazer, né? 
– Claro. 
– Tudo vai acontecer muito rápido, então sugiro que você faça tudo da mesma forma. 
Sorri, um pouco desconfortável, e abaixei a cabeça; aquilo estava me assustando e as palavras dele não estavam ajudando muito.  
– Quando eu sair da loja de conveniência, você precisa fazer o mesmo, correndo, de preferência. 
Um calafrio se passou por todo o meu corpo; as palavras dele, mesmo que profissionais, tinham um grande efeito sobre mim, era como se ele se importasse, talvez pelo fato de eu ser a única mulher no meio deles. 
Um dos membros chegou com o carro e sem avisar adentrei no mesmo e dei partida; quanto mais rápido aquilo começasse, mais rápido eu poderia ir embora. 
Chanel parecia gostar da velocidade em que eu dirigia e aproveitava a pista livre para tentar ultrapassar o meu carro e, mesmo com um motor 3.0, eu liderava a situação.  
– Que menina malvada! Usando o velho truque das curvas para não me deixar ultrapassar você, é isso mesmo? – Escutei ele falar pela escuta que havia no carro. 
– Seja um bom menino, Chanel, admita que mesmo com um carro normal consigo dirigir melhor que você que está com um carro esportivo! 
– Veremos! 
Dei risada e me concentrei na pista, eu seria uma boa menina e deixaria ele me ultrapassar, sem truques! 
Em poucos minutos o carro de Chanel sumiu pela pista; aquela sensação de estar sozinha novamente me invadiu, aquilo seria um teste no qual eu teria que passar, mesmo com as dificuldades, o medo e todos os sentimentos que haviam em mim. Eu queria muito poder acabar com todo aquele monstro que existia no meu pai, e se eu quisesse isso, eu teria que agir. 
Avistei o posto e, sem mais enrolações, adentrei o mesmo e estacionei o carro ao lado de uma bomba de gasolina; levantei minha touca, como se ela fosse apenas utilizada para o frio, e saí do carro. Tudo estava como deveria estar, sem movimento, sem muitos carros, sem muitas pessoas.  
Peguei a mangueira de gasolina e abri o suporte do carro, enchi o tanque e travei a mangueira que ainda o completava. 
Aos poucos, a gasolina começou a vasar do tanque e derrubar por todo o chão; ninguém havia notado a minha presença ali, então deixei que a gasolina caísse mais um pouco e saí correndo em direção à loja de conveniência.  
– Moço! Moço!  
– Senhorita, o que foi? Está tudo bem? 
– A gasolina, tá tudo se espalhando pelo chão, moço, me ajuda.  
O frentista do posto se desesperou e saiu correndo em direção ao meu carro; ele removeu a mangueira do tanque, mas ela ainda estava travada e continuava derramando gasolina para todos os lados.   
– Eu não sei o que está acontecendo, a mangueira não está querendo destravar. – Disse ele, desesperado.  
Avistei alguns dos membros entrando na loja de conveniência e o carro de Chanel parado ao outro lado da rua. 
Estava chegando a hora de finalizarmos aquilo.  
 – Não tem ninguém aqui que possa nos ajudar, moço? – Perguntei. 
– Não, eu estou sozinho no posto!  Droga, o meu patrão vai me matar, dona.  
O posto já estava com os rastros de gasolina por todas as partes, o homem desistiu de tentar fazer com que a mangueira parasse de jorrar gasolina e a deixou de lado no chão e optou pelo seu celular para pedir ajuda. 
Mal notei que Chanel já estava próximo da loja de conveniência e me desesperei.  
Abaixei rapidamente minha toca e em seguida ele entrou na loja e poucos segundos depois saiu correndo, minha respiração estava falha e por um minuto me senti tonta.  
Eu precisava correr dali, em poucos segundos tudo iria explodir, mas eu não conseguia. Escutei um estrondo forte e em seguida senti algo pesar sobre minhas costas.  
Ou era alguém tentando me proteger ou era a morte tentando me levar.  
– VOCÊ É LOUCA OU O QUE? – Escutei Chanel gritar enquanto se levantava. 
Mas, ao contrário dele, eu ainda permanecia no chão, sem forças para levantar.  
O que estava acontecendo comigo? 
Isso nem mesmo eu sabia, escutei outro estrondo forte e logo não vi e nem pude escutar mais nada. Isso só podia ser o meu fim. 
Pov Justin Bieber. 
Chelsea só podia estar ficando louca, a outra parte do posto estava para explodir e ela ainda não havia se levantado. Uma parte das telhas do posto começou a cair e então me despertei; tentei a puxar, mas só então notei que ela estava desacordada, é, realmente aquela era uma ótima hora para desmaiar. 
Coloquei-a sobre o meu ombro e corri o mais rápido que pude e, em poucos segundos, pude ouvir outra explosão. A fumaça já estava alta e logo os bombeiros estariam ali para tentar apagar o fogo para que não se espalhasse pelas redondezas. 
Coloquei Chelsea no banco de trás do carro e me posicionei em meu lugar, dando partida no carro e segundo para bem longe dali. 
– Chelsea, Chelsea. – Chamei-a, mas sem resultados. 
Eu estava começando a ficar preocupado com aquela situação, não sabia o que fazer e muito menos para onde leva-la.  
Se eu a levasse para o Toronto-Dominion Centre, John não a gostaria de ver naquele estado, então decidi que a levaria de volta para o iate até que ela melhorasse. 
Tomei-a em meus braços com cuidado e caminhei rapidamente para o iate e a coloquei na cama. Eu não tinha a liberdade de tirar sua máscara, mas confesso que a curiosidade estava me matando por dentro. 
Pensei na possibilidade de chamar um médico, mas não havia como, ela não podia ser descoberta e muito menos eu. Que desculpa eu daria a um médico por estarmos vestidos como bandidos? Iríamos daqui direto para a cadeia. 
Eu não tinha muitas opções, então optei por esperar ela acordar.  
Deitei-me ao seu lado e analisei a mulher que estava ali; eu me sentia como ela, escondido da vida, com medo que as pessoas me vissem dessa forma. Era assim que eu a sentia e me sentia. 
Por um extinto automático, peguei suas mãos tão delicadas como as mãos de uma boneca e as segurei firme. Tirei o removedor de voz, e mais uma vez meu extinto automático entrou em ação. 
Wanna be, wanna be, just like, talk like, you 
(Like you) you (like you) 
Misery, misery, best company 
Don't let them change your mood 

They try to get at me (they try to get at me) 
Behind your back (your back, your back) 
Trying to tell me that I'm just like the others 
But I ain't all bad 

No, no, I ain't all bad 
All bad, all bad 
I ain't all bad 
All bad, all bad 
Nem tudo na minha vida era ruim, mas era exatamente a pior parte de mim que acabava comigo. Eu não sabia por quanto tempo eu aguentaria tudo aquilo. Era como viver a vida de um personagem que odeia o seu próprio papel; eu queria poder ser eu mesmo, sem segredos, sem mistérios, sem enganar ninguém. 
 – Chanel? – Escutei a voz fraca e baixinha de Chelsea me chamar.  
– Oi? – Coloquei o alterador de voz, e respondi da mesma maneira. – Você está melhor? 
– O que aconteceu? A minha cabeça está doendo.  
– Nós estávamos no posto, tudo já estava pronto e você só precisava correr, mas não foi isso que você fez. Você me deu um baita susto. 
– Desculpa, não foi a minha intenção. – Disse ela, sincera. 
– Eu sei. 
– Chanel? – Ela me chamou novamente. 
– Sim? 
– Era você quem estava cantando? – Quase engasguei. 
– Não! Claro que não. 
– Então acho que eu sonhei com a voz de um anjo. – Disse ela, sentando-se na cama. – Nós precisamos voltar para falar com John? 
– Sim. – Afirmei. – Você já se sente bem? 
– Estou melhor. 
– Então vamos? 
– Claro. – Disse ela se levantando e se escorando rapidamente na parede. Estava na cara que ela não estava nada bem. 
Corri até ela e a segurei, seus olhos se fixaram nos meus e, como se eu fosse sua única base, ela me abraçou. 
– Você não está nada bem. O que você tem? 
– Eu não sei, mas acho que minha pressão caiu. – Disse ela, um pouco desconfortável. – É melhor nós irmos, Chanel. 
Assenti e a guiei para fora do iate, tinha medo de sair de perto dela e ela se sentir tonta novamente, então preferi me manter por perto. 
Entramos no carro e seguimos o caminho todo em silêncio, o cais onde estávamos era um pouco longe do Toronto-Dominion Centre, mas com a velocidade em que eu me propus a dirigir, chegamos mais rápido do que eu esperava. 
Chelsea ainda continuava quieta e distante, preferi não incomoda-la e, assim que entramos no elevador, pude senti-la nervosa. 
Descemos do elevador e, como eu já esperava, John já estava fora da sala, nos aguardando. Ele transbordava alegria por nós termos conseguido completar com grande sucesso o que ele havia imposto, mas eu só conseguia sentir nojo dele, e Chelsea? Bem, ela parecia nem estar ligando para o que ele falava, e isso me surpreendia.  
John nos liberou e eu agradeci mentalmente por isso, não via a hora de ir embora daquele lugar e me sentir pelo menos um pouco mais livre. Perambulei pelo estacionamento atrás do meu carro, mas parei assim que escutei uma voz familiar me chamar.  
– Chanel! – Olhei para trás e pude ver Chelsea atrás de mim, mas um pouco distante.  
E o que mais me surpreendeu, era que ela não estava usando o alterador de voz.  
– Sim? 
– Obrigada por me salvar de novo. – Ela agradeceu, e eu fiquei em transe, encantado por sua voz e pela impressão de conhece-la. 
Não consegui nem responder, apenas lhe dei uma piscadela e entrei dentro do carro, totalmente confuso. 
--
E ai, o que acharam do capítulo? Espero que tenham gostado e me desculpem pela demora! Favoritem, comentem, se sintam a vontade hahahah. Até o próximo capítulo <3

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Comentários
8 Comentários

8 comentários:

  1. Cooontinua logo princesa , to amando demais , isso ta perfeito , incrível *u*

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  2. Como eu disse.. tá perfeito como sempre e eu to mega curiosa e imaginando o momento que eles descobrirem que o Justin é o Chanel e a Chloe é a Chelsea,então continua logo blz?! hahaha

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  3. que perfeito e lindo.
    vc vai postar que dia agora?
    vai demorar muito?
    mais ate o proximo capitulo

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  4. Cara, quando eu comecei a ler eu fiquei tipo "Quem é Chanel? E Chelsea? A história é Justin e Chloe!" Mas depois a anta aqui entendeu... Continua!

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  5. AAAH MEU DEUS
    esse foi um dos capítulos mais perfeitoooos
    adoreei
    continua logo por favor
    essa fic é perfeitaa
    bjus

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  6. Aaaaaaah, perfeito como sempre a sua ib... Bjs flor

    By: Sophia :*

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